Sempre teremos essa dúvida: continuar ou parar por um tempo?
Mandar pra escola ou ficar em casa? Período integral ou meio período?
Não existe certo e errado. Existe o que se adapta a nossa realidade. Cada uma sabe onde o calo aperta.
Todas as escolhas têm vantagens e desvantagens. Toda escolha gera uma perda.
Que tenhamos sabedoria para escolher a opção que nos faça perder menos. Que seja uma escolha ganha x ganha.
Acho que as empresas precisam também se adaptar e modernizar.
Nem todo trabalho é necessário estar as 44h no escritório. Por quê não investir no home office?
Não vale a pena deixar trabalhar em casa quando o filho está doente, por exemplo?
Precisamos repensar a forma de trabalho. Ter jornadas menores talvez? Acredito, que as pausas para o cafezinho diminuirão e as reuniões serão mais produtivas.
Quantas vezes estamos presas ao cartão de ponto mas nossa mente está em outro local e sua mente não está rendendo?! Estamos lá só cumprindo hora?!
Quando meu filho nasceu (novembro/09), morava em Salvador e tinha meu negócio. Ele foi trabalhar comigo durante toda amamentação (consegui amamentar até quase 6 meses). Voltei ao escritório quando ele tinha 2 meses. Mas o filho poder acompanhar a mãe é uma realidade rara, eu sei.
Em setembro/10 retornei a SP. Em outubro quando ele tinha 10 meses, comecei a trabalhar CLT em "firma" e pude contar com o apoio da avó paterna.
Quando ele entrou na alfabetização senti necessidade de estar perto dessa fase de desenvolvimento. Foi nessa época que tive as piores crises da doença autoimune, tive 2 pneumonias seguidas. Fiquei internada por 3 vezes e uma delas na UTI (isso, claro, assunto para outro post). No retorno me desliguei da empresa.
De 2015 até junho desse ano trabalhei como autônoma. Uma das atividades era organizar bazares e também expunha. Ele foi em vários bazares comigo. Estudamos pra prova muitas vezes em eventos. Buscava na escola, levava em aniversários, descia para atividades no condomínio.
Agora estou CLT novamente. E ele sempre se adaptou a todas as nossas fases. As crianças se adaptam muito mais do que nós! No entanto eles sentem o que sentimos. Se estamos angustiadas com nossas decisões eles percebem e isso reflete no comportamento das crianças.
Por essa razão temos que avaliar com cautela a situação do nosso núcleo familiar. E fazer a melhor escolha para nossas famílias. E não ligar para o que os outros pensam e sim o que é bom para nós.
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