quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Sangramento

Desde que tive o aborto em 2011, tomo pílula contínua, sem pausas. Até porque, não sei se já comentei, eu odeio menstruar, sou alérgica a absorvente, depois de 3 dias já fico toda assada, coçando... 

Esse ano tive alguns escapes, que não me preocuparam, porque aconteciam logo após algum esquecimento ou horário tardio de tomada do comprimido.

Mas na semana passada começou um sangramento leve que não parava e cheguei a marcar ginecologista para conversar.

Eis que ontem vou a um evento, ao chegar lá e ir ao banheiro percebi que tinha descido muito. Na correria, que cheguei em cima da hora não consegui trocar. 

Estou, eu assistindo a palestra, e naquela ajeitada de posição na cadeira percebo a cachoeira (toda mulher sabe o que estou falando) e sinto que vazou tudo 😥... e batata, quando levantei, cheguei a manchar a cadeira até 😩 (e a vergonha). Por sorte eu estava com uma mantela e consegui cobrir o estrago na calça cinza. Óbvio, tive que ir para casa tomar um banho e me trocar.

Cheguei a enviar um e-mail para o Reumatologista se poderia ser a vasculite, mas foi descartado.

Já tinha agendado para hoje a médica e fui a consulta.

Causa provável: corpo cansou do anticoncepcional que tomo. "Velhice". Fiz 40 venceu 😂. 

Como tenho RETOCOLITE não posso fazer o tratamento usual que é anti inflamatório e anti hemorrágico. Nesse caso vamos suspender a pílula, aguardar o organismo limpar e fazer o Ultrassom.

Agora é aguardar as cenas dos próximos capítulos! 

Vamos que vamos, um dia após o outro, uma coisa de cada vez!

Fiz o US e está tudo normal, dentro do esperado. Devo repetir o US em Março/19 e até lá ficar sem metódo anticonceptivo de hormônios... e aí bateu o desespero hahahaha... e o medo de engravidar! Tudo que não quero! E sei que estou ovulando MUITO depois de tanto tempo tomando remédio...

E vou aproveitar essa pausa para verificar se a libido retoma ou se a falta dela não tem relação alguma com anticoncepcional!


quinta-feira, 1 de novembro de 2018

O eterno dilema da maternidade

Sempre teremos essa dúvida: continuar ou parar por um tempo?

Mandar pra escola ou ficar em casa? Período integral ou meio período?

Não existe certo e errado. Existe o que se adapta a nossa realidade. Cada uma sabe onde o calo aperta.

Todas as escolhas têm vantagens e desvantagens. Toda escolha gera uma perda.

Que tenhamos sabedoria para escolher a opção que nos faça perder menos. Que seja uma escolha ganha x ganha.

Acho que as empresas precisam também se adaptar e modernizar.

Nem todo trabalho é necessário estar as 44h no escritório. Por quê não investir no home office?

Não vale a pena deixar trabalhar em casa quando o filho está doente, por exemplo?
Precisamos repensar a forma de trabalho. Ter jornadas menores talvez? Acredito, que as pausas para o cafezinho diminuirão e as reuniões serão mais produtivas.

Quantas vezes estamos presas ao cartão de ponto mas nossa mente está em outro local e sua mente não está rendendo?! Estamos lá só cumprindo hora?!

Quando meu filho nasceu (novembro/09), morava em Salvador e  tinha meu negócio. Ele foi trabalhar comigo durante toda amamentação (consegui amamentar até quase 6 meses). Voltei ao escritório quando ele tinha 2 meses. Mas o filho poder acompanhar a mãe é uma realidade rara, eu sei.

Em setembro/10 retornei a SP. Em outubro quando ele tinha 10 meses,  comecei a trabalhar CLT em "firma" e pude contar com o apoio da avó paterna.

Quando ele entrou na alfabetização senti necessidade de estar perto dessa fase de desenvolvimento. Foi nessa época que tive as piores crises da doença autoimune, tive 2 pneumonias seguidas. Fiquei internada por 3 vezes e uma delas na UTI (isso, claro, assunto para outro post). No retorno me desliguei da empresa.

De 2015 até junho desse ano trabalhei como autônoma. Uma das atividades era organizar bazares e também expunha. Ele foi em vários bazares comigo. Estudamos pra prova muitas vezes em eventos. Buscava na escola, levava em aniversários, descia para atividades no condomínio.

Agora estou CLT novamente. E ele sempre se adaptou a todas as nossas fases. As crianças se adaptam muito mais do que nós! No entanto eles sentem o que sentimos. Se estamos angustiadas com nossas decisões eles percebem e isso reflete no comportamento das crianças.

Por essa razão temos que avaliar com cautela a situação do nosso núcleo familiar. E fazer a melhor escolha para nossas famílias. E não ligar para o que os outros pensam e sim o que é bom para nós.